Prevalência de sepse em um centro de terapia intensiva de um hospital de ensino

Mayara Kelle Rodrigues de Carvalho, Marianne Rocha Duarte de Carvalho

Resumo


Objetivo: Avaliar a prevalência de sepse, em um Centro de Terapia Intensiva, de um hospital de ensino. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em Centro de Terapia Intensiva de um hospital de referência em Teresina-PI, Brasil, cujos dados foram coletados em 221 prontuários de pacientes internados nesse setor, no ano de 2018. A análise dos dados foi realizada com o Stastistical Package for the Social Sciennces, por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: A prevalência de sepse no Centro de Terapia Intensiva investigado foi de 20,36% (n=45). A média de permanência neste foi de 10,73 dias (DP ± 15,53) e a maioria evoluiu para óbito 62,2% (n=28). Conclusões: A prevalência de sepse no presente estudo foi baixa, se comparada ao índice mundial que é mais elevado. Trata-se de problema de saúde pública, de alto custo para os serviços e que acarreta mortalidade.

 

Descritores: Sepse; Prevalência; Unidades de Terapia Intensiva.


Texto completo:

PDF

Referências


Viana RAPP, Machado FR, Souza JLA. Sepse, um problema de saúde pública: A atuação e colaboração da enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. 2ª ed. São Paulo: COREN-SP, 2017.

Moura JM, Bertolli ES, Pereira RM, Frutuoso IS, Werneck AL, Contrin LM. Diagnóstico de sepse em pacientes após internação em unidade de terapia intensiva. Arq Ciênc Saúde. [Internet]. 2017; 24(3): 55-60 [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/675/711.

Sá LA, Carneiro ICR. Mortalidade por sepse em um hospital militar da região norte do Brasil. REAS. [Internet]. 2018; 13: 1589-95. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: DOI: 10.25248/REAS256_2018.

Silva TTSC, Rodrigues JLN, Amaral GP, Júnior AAP. Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre sepse - estudo em um hospital de Fortaleza/Ceará. Rev Med UFC. [Internet]. 2017; 57(3): 24-29. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/20175/71462.

Garrido F, Tieppo L, Pereira MDS, Freitas R, Freitas WM, Filipini R et al. Ações do enfermeiro na identificação precoce de alterações sistêmicas causadas pela sepse grave. ABCS Health Sci. [Internet]. 2017; 42(1): 15-20. [Cited 2019 set 03]. Avaliable from: DOI: http://dx.doi.org/10.7322/abcshs.v42i1.944.

Pedrosa KKA, Oliveira AS, Machado RC. Validação de protocolo assistencial ao paciente séptico na Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Enferm. [Internet]. 2018; [Cited 2018 set 21]; 71(3): 1172-1180. Avaliable from: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0312.

Ramalho Neto JM, Campos DA, Marques LBA, Ramalho CROC, Nóbrega MML. Concepções de enfermeiros que atuam em unidade de terapia intensiva geral sobre sepse*. Cogitare Enferm. [Internet] 2015; 20(4): 711-16. [Cited 2019 set 03]. Avaliable from: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/41963/26636.

Correio RAPPV, Vargas MAO, Carmagnani MIS, Ferreira ML, Luz KG. Desvelando competências do enfermeiro de terapia intensiva. Enferm Foco. 2015; 6(1/4): 46-50. [Cited 2020 jan 15]. Avaliable from: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/576/258.

Stadler GP, Lunardi VL, Leal SMC, Mancia JR, Alves PRV, Viegas K. Sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva: implementação de protocolo de banho no leito para pacientes adultos críticos. Enferm Foco. [Internet]. 2019: 109-114. [Cited 2019 set 02]. Avaliable from: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2809/558.

Inacio ACR, Aquino RF, Filho AD, Araújo LB. Sepse em pacientes com lesão renal aguda severa. Rev Enferm UFPE. [Internet]. 2017 [Cited 2019 jul 10];11(12): 4845 – 53. Avaliable from: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a23142p4845-4853-2017.

Barros LLS, Maia CSF, Monteiro MC. Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Cad Saúde Colet. [Internet]. 2016; 24(4): 388-396. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-462X2016000400388&script=sci_abstract&tlng=pt.

Xavier S, Andriolo B, Carneiro I, Andriolo R. Prevalência de sepse em Unidade de Terapia Intensiva da região Norte do Brasil. BJSCR. [Internet]. 2018; 22(3): 07-12. [Cited 2019 set 01]. Avaliable from: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180504_105654.pdf.

Mann EA, Baun MM, Meininger JC, Wade CE. Comparison of mortality associated with sepsis in the burn, trauma, and general intensive care unit patient: a systematic review of the literature. SHOCK. [Internet]. 2012; 37(1): 4-16. [Cited 2019 set 02]. Avaliable from: DOI:10.1097 / SHK.0b013e318237d6bf.

Juncal VR, Britto Neto LA, Camelier AA, Messeder OHC, Farias AMC. Impacto clínico do diagnóstico de sepse à admissão em UTI de um hospital privado em Salvador, Bahia*. J Bras Pneumol. [Internet]. 2011; 37(1): 85-92. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000100013.

Prado PR, Volpáti NV, Gimenes FRE, Atila E, Maggi E, Amaral TLM. Fatores de risco para morte em pacientes com sepse em uma unidade de terapia intensiva. Rev. Rene. [Internet]. 2018; 19 (e3231): 1-8. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: DOI: 10.15253/2175-6783.2018193231.

Sales Júnior JAL, David CM, Hatum R, Souza PCSP, Japiassú A, Pinheiro CTSP et al. Sepse Brasil: Estudo epidemiológico da sepse em unidades de terapia intensiva brasileiras*. RBTI. [Internet] 2006. 18(1): 9-17. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000100003.

Farias GM, Freitas MCS, Rocha KMM, Costa IKF, Morais Filho LA. Aspectos epidemiológicos da sepse em unidades de terapia intensiva. Rev enferm UFPE. [Internet]. 2009 [Cited 2019 jul 10]; 3(4):1184-91. Avaliable from: DOI: 10.5205/r euol.581-3802-1-RV.0304200951.

Santos AM, Souza GRB, Oliveira AML. Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Arq Med Hosp Fac Cien Med Sant Casa São Paulo. [Internet]. 2016; 61:3-7. [Cited 2019 ago 29]. Avaliable from: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/125.

Queiroz F, Rego D, Nobre G. Morbimortalidade na unidade de terapia intensiva de um hospital público. Rev Baiana de Enferm. [Internet]. 2013; 27(2):164-71. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/8370/0.

Machado RL, Dadiv CMN, Luiz RR, Amitrano DA, Salomão CS, Oliveira GMM. Análise exploratória dos fatores relacionados ao prognóstico em idosos com sepse grave e choque séptico. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2009; 21(1): 9-17. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: scielo.br/scielo.php?pid=S0103-507X2009000100002&script=sci_abstract&tlng=pt.

Silva BL, Ribeiro FF, Andrade SSC, Fonseca LCT. Morbimortalidade hospitalar por sepse no sistema único de saúde. Rev enferm UFPE. [Internet]. 2013 [Cited 2018 set 15]; 7(1): 23-29. Avaliable from: DOI: 10.5205/r euol.3049-24704-1-LE.0701201304.

Todeschini AB, Schuelter-Trevisol F. Sepse associada ao cateter venoso central em pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva*. Rev Bras Clin. [Internet]. Med. 2011; 9(5): 334-337. [Cited 2019 out 01]. Avaliable from: http://files.enfermeiros-intensivistas.webnode.pt/20000033673f337471c/CLIQUE%20AQUI%20Sepse%20associada%20ao%20cateter%20venoso%20central%20em%20pacientes%20adultos%20internados%20em%20unidade%20de%20terapia%20intensiva.pdf.

Farias LL, Pinheiro Júnior FML, Braide ASG, Macieira CL, Araújo MVUM, Viana MCC et al. Perfil clínico e laboratorial de pacientes com sepse, sepse grave e choque séptico admitidos em uma unidade de terapia intensiva. Rev Saúde Públ. [Internet]. 2013; 6(3): 50-60. [Cited 2019 out 01]. Avaliable from: http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/8345/1/2013_art_fmlpinheirojunior.pdf.

Giacomini MG, Lopes MVCAL, Gandolfi JV, Lobo SMA. Choque séptico: importante causa de morte hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2015; 27(1): 51-56. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103507X2015000100051&script=sci_abstract&tlng=pt.

Thakuria B, Singh P, Agrawal S, Asthana V. Profile of infective microorganisms causing ventilator-associated pneumonia: A clinical study from resource limited intensive care unit. Journal of Anaesthesiology Clinical Pharmacology.[Internet]. 2013; 29(3): 361-66. [Cited 2019 set 10]. Avaliable from: http://www.joacp.org on Friday, July 26, 2019, IP: 187.64.193.223]

Lobo SM, Rezende E, Knibel MF, Silva NB, Páramo JAM, Nácul F et al. Epidemiologia e desfecho de pacientes cirúrgicos não cardíacos em unidades de terapia intensiva no Brasil. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2008; 0(4): 376-384. [Cited 2019 set 10]. Avaliable from: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103507X2008000400010&script=sci_abstract&tlng=pt.

Zonta FNS, Velasquez PGA, Velasquez LG, Demetrio LS, Miranda D, Silva MCBD. Características epidemiológicas e clínicas da sepse em um hospital público do Paraná. R Epidemiol Control Infec. [Internet]. 2018; 8(3): 224-231. [Cited 2019 set 05]. Avaliable from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1010016.

Cardozo Júnior LCM, Silva RR. Sepse em pacientes com traumatismo craniencefálico em unidade de terapia intensiva: fatores relacionados à maior mortalidade. Rev Bras Ter Intensiva. [Internet]. 2014; 26(2): 148-154. [Cited 2019 set 03]. Avaliable from: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103507X2014000200148&script=sci_abstract&tlng=pt.




DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2021.v12.n3.4382

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Enfermagem em Foco

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.

Eletrônico ISSN: 2357-707X

Impresso ISSN: 2177-4285

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.