DESPATOLOGIZANDO LA SEMÁNTICA DISCURSIVA DE LA TRANSEXUALIDAD
Resumo
El presente estudio objetivó problematizar algunos elementos intrínsecos en la experiencia trans, a fin de provocar una
reflexión sobre la posibilidad de su despatologización y el reconocimiento de la trans-autonomía. Analizando históricamente
la constitución del discurso sexual, se percibe cómo la norma cisgenérica culminó en la consolidación del saber psiquiátrico
del siglo XIX y, consecuentemente, en la patologización de algunas experiencias identitarias. En esta perspectiva, aunque la
asociación entre el diagnóstico de la transexualidad haya viabilizado la institucionalización del debate sobre la asistencia a
ese grupo en la red de salud, se debe problematizar la complejidad que envuelve comprender la experiencia trans como una
enfermedad y el no reconocimiento de la trans-autonomía.
Descriptores: Transexualidad, Identidad de Género, Sexo, Género, Autonomía Personal.
DEPATHOLOGIZING THE SEMANTIC DISCURSIVE OF TRANSSEXUALITY
This study is aimed at analyzing some intrinsic elements in the transgender experience in order to reflect on the possibility of
depathologization and the recognition of the trans-autonomy. From the historical analyses of the constitution of the sexual
discourse, it can be perceived that the cisgender norm, culminated with the establishment of the psychiatric knowledge and,
consequently, with the pathologization of some behavioral experiences. In this perspective, although the association between
the diagnosis of the transsexuality has made viable the institutionalization of the debate and the health access; we must
problematize the complexity involved in understanding the trans experience as a disease and the non-recognition of the transautonomy;
Descriptors: Transsexuality, Gender Identity, Sex, Gender, Personal Autonomy.
DESPATOLOGIZANDO A SEMÂNTICA DISCURSIVA DA TRANSEXUALIDADE
O presente estudo objetivou problematizar alguns elementos intrínsecos na experiência trans, com o intuito de refletir sobre
a possibilidade da despatologização e do reconhecimento da trans-autonomia. Analisando historicamente a constituição
do discurso sexual, percebe-se como a norma cisgenérica culminou na consolidação do saber psiquiátrico do século XIX e,
consequentemente, com a patalogização de algumas experiências identitárias. Nesta perspectiva, embora a associação entre o
diagnóstico trans tenha viabilizado a institucionalização do debate sobre a assistência para esse grupo na rede de saúde, devese
problematizar a complexidade que envolve compreender a experiência trans como uma doença e o não reconhecimento da
trans-autonomia.
Descritores: Transexualidade, Identidade de Gênero, Sexo, Género, Autonomia Pessoal.
Texto completo:
PDFReferências
Almeida G, Murta D. Reflexões sobre a possibilidade da despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de transexuais no Brasil. Sexualidad, Salud y Sociedad. 2013; 14: 380-407.
Laqueur T. Making Sex: Body and Gender from the Greeks to Freud. Cambridge: Harvard University Press; 1990.
Foucault M. História da sexualidade I: a vontade de saber. 15ª ed. Río de Janeiro: Graal; 2011.
Adrian T. Cuadrando el círculo: despatologización vs. derecho a la salud de personas TRANS en DSM- 5 y CIE-11. Comunidad y Salud. 2013; 11(1): 60-67.
Bento B. A reinvenção do corpo. Sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond; 2006.
Pelúcio L. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós-colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar. 2012; 2: 395-418.
Preciado PB. Manifiesto contra-sexual. Madrid: Opera Prima; 2002.
Silva EA. Transexualidade: princípios de atenção integral à saúde. São Paulo: Santos; 2012.
Bento B, Pelucio L. Despatologização do gênero: a politização das identidades abjetas. Rev. Estud. Fem. 2012; 20(2): 559-568.
Murta D. Os desafios da despatologização da transexualidade: Reflexões sobre a assistência a transexuais no Brasil. [Tese] Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2011.
Bento B. Nome social para pessoas trans: cidadania precária e gambiarra legal. Revista Contemporânea. 2014; 4(1):165-182. 12. Agamben G. Homo Sacer. El poder soberano y la nuda vida. Valencia: Pre-Textos; 2003.
Butler J. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Río de Janeiro: Civilização Brasileira; 2013.
Butler J. Undoing Gender. New York/London: Routledge; 2014.
Lionço T. Um olhar sobre a transexualidade a partir da perspectiva da tensionalidade somato-psíquica [tese]. Brasília (DF): Instituto de Psicología, Universidade de Brasília; 2006.
DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2015.v6.n1/4.575
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2016 Enfermagem em Foco
Eletrônico ISSN: 2357-707X
Impresso ISSN: 2177-4285
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.