ESTRESSE OCUPACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA
Resumo
Objetivo: Avaliar o nível de estresse ocupacional em funcionários de uma universidade pública. Métodos: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado no Núcleo de Práticas Integrativas à Saúde da Universidade Regional do Cariri, Crato, Ceará, nos meses de setembro a novembro/2016. Participaram 130 funcionários, que responderam o questionário autoaplicável Escala de estresse do trabalho com 23 itens analisados por escala do tipo Likert de cinco pontos. Os dados foram organizados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 23.0, submetidos à estatística descritiva e apresentados em tabelas. Resultados: A maioria dos funcionários apresentou nível baixo de estresse nas três categorias, porém 25,0% dos vigilantes apresentaram nível médio de estresse e 22,5% dos
terceirizados, nível alto. No instrumento, das 23 afirmativas constatou-se que a maioria apresentou nível médio de estresse (média-=2,16, DP=1,27); apenas um item de nível alto estava relacionado ao incomodo em relação à capacitação profissional. Conclusão: Identificaram-se números expressivos de nível médio de estresse entre os funcionários, o que se faz necessário discutir os processos de gestão e recursos humanos com vistas à diminuição do estresse no ambiente de trabalho.
Texto completo:
PDFReferências
- Alves MGM, Chor D, Faerstein E. Estresse no trabalho e hipertensão arterial em mulheres no Estudo Pró-Saúde. Rev. Saúde Pública. 2009; v.5, n.43: 893-896. Disponível:https://www.revistas.usp.br/rsp/article/download/32693/35118.
- Amorim JSC, Salla S, Trelha CS. Fatores associados à capacidade para o trabalho em idosos: revisão sistemática. Rev. bras. epidemiol. 2014; v.17, n. 4: 830-841. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/rbepid/v17n4/pt_1415-790X-rbepid-17-04-00830.pdf.
- Bellenzani R, Paro DM, Oliveira MC. Trabalho em saúde mental e estresse na equipe: questões para a política nacional de humanização/SUS, Campo Grande, Brasil. Rev. Psicol. Saúde. 2016; v.8 n.1: 32-43.
Disponível em: https://www.pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid...093X2016000100005.
- Bortoluzzi CL, Stocco JA. A influência do estresse no ambiente de trabalho do secretário executivo. Secretariado Executivo em Revista@. 2011; v.2, n.2: 131-157. Disponível em: https://www. seer.upf.br/index.php/ser/article/view/1752. Acesso em:
- Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Diário Oficial da União. Ano CXLIX. Nº 165, Seção I: 46-51. Disponível em: https://www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html.
- Brasil. Ministério da Saúde. Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Brasília-DF, 6 de maio de 1999; 178o da Independência e 111o da República. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm.
- Dantas J. Patologia cardiovascular relacionada ao trabalho. 3a.ed. Rio de Janeiro - RJ,. Patologia do trabalho; 2013. Disponível em: http://www.trabalhoecoracaosaudaveis.com.br/cap%C3%ADtulo-11---desgaste-no-trabalho.php.
- VIlas-Boas M, Cerqueira A. Avaliação do estresse no trabalho: a versão portuguesa do Job Content Questionnaire. Aval. psicol. vol.16 no.1 Itatiba 2017
Disponível em: http://www.dx.doi.org/10.15689/ap.2017.1601.08.
- Lipp MEN. O modelo quadrifásico do stress. In M. E. N. Lipp (Org.), Mecanismos neuropsicofisiológicos do stress: teoria e aplicações clínicas (pp.17-21). São Paulo: Casa do Psicólogo,2003. Disponível em: https://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000100&pid=S0103...lng...
- Mandarini MB, Alves AM, Sticca MG. Terceirização e impactos para a saúde e trabalho: uma revisão sistemática da literatura. Rev. Psicol., Organ. Trab. 2016 jun; v.16:143-152. Disponível em: https://www. pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v16n2/v16n2a04.pdf.
- Silva LC, Salles TLA. O estresse ocupacional e as formas alternativas de tratamento. Revista de Carreiras e Pessoas São Paulo. Volume VI - Número 02 - Mai/Jun/Jul/Ago.2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/ReCaPe/article/view/29361/20473
- Martins LF. Estresse ocupacional e esgotamento profissional entre profissionais da atenção primária à saúde [Dissertação]. Juiz de Fora: Universidade Federal; 2011. Disponível em: https://www.ufjf.br/.../estresse-ocupacional-esgotamento-profissional-atencao-primaria-saude...
- Zanini MTF, Migueles CP. O papel mediador entre confiança e desempenho organizacional. R.Adm., São Paulo, v.49, n.1, p.45-58, jan./fev./mar./ 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rausp/v49n1/a05v49n1.pdf
- Moraes RD, Vasconcelos ACL, Cunha SCP. Prazer no trabalho: o lugar da autonomia, Florianópolis, Brasil. Rev. Psicol Organ. 2012; v.12, n.2: 203-215. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572012000200007.
- Moretti S. Qualidade de vida no trabalho x auto-realização humana [Pós-Graduação]. Santa Catarina: Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG; 2012. Disponível em: http://www.ergonomia.ufpr.br/PB%20qvt%20realiz%20humana.pdf.
- Oliveira, JV. Estresse no trabalho. Espaço Abert. Edição 146, fev, 2013. Disponível em http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=estresse-no-trabalho. Acesso em 04 maio 2016.
- Paschoal T, Tamayo A. Validação da escala de estresse no trabalho. Estudos de psicologia. 2004; v.9, n.1: 45-52. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/epsic/v9n1/22380.pdf
- Pereira MJ, Aragão JDBF, Gomes RLR. A importância do treinamento e capacitação de pessoas: um estudo de caso na lavanderia industrial Alfa. 2015. Disponível em: http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/a-importncia-do-treinamento-e-capacitao-de-pessoas-um-estudo-de-caso-na-lavanderia-industrial/
- Romero SM, Oliveira LO, Nunes SC. Estresse no Ambiente Organizacional: estudo sobre o corpo gerencial. 2006. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos07/1215_SEGET0701Stress.pdf.
- Schmidt DRC, Dantas RAS, Marziale MHP, Laus AM. Estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem do bloco cirúrgico. Rev. Enfermagem. 2009. Abr./Jun; v.2, n.18: 330-337. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n2/17.pdf
- Schultz CP, Guerini E, Oliveira MR, Oliveira ACDC. Perfil epidemiológico dos servidores de uma instituição federal de ensino superior do Sul do Brasil. Revista Brasileira de Tecnologias Sociais. 2016; v.3, n.1:25-40. Disponível em: https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rbts/article/download/9747/5479
- Severino S, Rabelo E, Campos RP. Estresse ocupacional e estratégias de enfrentamento entre profissionais de tecnologia da informação. Revista Interinstitucional de Psicologia. 2013 jul – dez; 6: 238–254. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v6n2/v6n2a07.pdf.
- Soares BLX, Miranda RF. Análise de fatores estressores percebidos por policiais militares da área administrativa. Minas Gerais, Brasil. Rev. Perspectivas em Psicologia. 2012 Jul/Dez; v.16, n. 2: 192-204. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/article/viewFile/27573/15125.
- Serafim AC, Campos ICM, Cruz RM, Rabuske MM. Psicologia:ciência e profissão, Brasília, 2012, 32 (3), 686-705. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n3/v32n3a13.pdf.
DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2019.v10.n4.2310
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2020 Enfermagem em Foco
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Eletrônico ISSN: 2357-707X
Impresso ISSN: 2177-4285
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.