Vulnerabilidade de estudantes de Medicina relacionada ao conhecimento sobre tuberculose

Ana Carolina Bertoque, Natália Sperli Geraldes Marin dos Santos Sasaki, Maria de Lourdes Sperli Geraldes Santos, Carla Silva Machado, Camila Garcel Pancote, Luciano Garcia Lourenção

Resumo


Objetivo: Identificar aspectos associados à vulnerabilidade de estudantes de Medicina, relacionada ao conhecimento sobre a tuberculose. Metodologia: Estudo transversal, realizado em 2017, com estudantes do primeiro ao terceiro ano de Medicina. Para a análise dos dados utilizou-se tabelas de contingência, com aplicação do odds ratio e intervalo de confiança de 95%, e teste qui-quadrado ou Exato de Fisher, considerando p≤0,05. Resultados: Participaram 182 estudantes, com predomínio de mulheres (63,2%), faixa etária 21-25 anos (56,6%), matriculados no ciclo básico (61,0%). Os sinais e sintomas mais referidos foram tosse (91,2%), febre (42,3%) e hemoptise (34,1%); a principal causa da doença foi Bacilo de Koch/Mycobacterium tuberculosis (53,8%); o meio de transmissão foi a via respiratória (63,7%) e o meio de prevenção foi evitar contato com a pessoa doente (35,2%). A maioria dos estudantes referiu que a doença tem tratamento (91,8%) e cura (85,2%); o tratamento é realizado por antibioticoterapia (38,5%) e medicação (31,9%). Conclusão: Os estudantes de medicina apresentaram vulnerabilidade relacionada ao conhecimento sobre a doença, o que permite o identificar a existência de lacunas no processo de formação.

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DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2019.v10.n6.3016

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